Comprar online com segurança na Black Friday

A Black Friday chega todos os anos como uma maratona de descontos irresistíveis. Mas, entre boas oportunidades, também surgem armadilhas. Por isso, a Eupago, especialista em pagamentos digitais, lembra que este é um dos períodos preferidos para a atuação de esquemas mal intencionados e a segurança deve ser sempre uma prioridade.

Imagine este cenário em que o João (personagem fictícia) é o protagonista da história.

Entusiasmado com as promoções, abre um site que parece ser de uma loja conhecida. Logótipo igual, cores iguais… mas o endereço tem um detalhe estranho. Na dúvida, decide verificar: tem “https://”? Tem cadeado? Não tinha. Salvou-se de entrar num site falso criado apenas para recolher dados ou vender produtos que nunca chegariam.

Minutos depois, recebe um e-mail com uma promoção “válida só durante 10 minutos”. Parece tentador, mas o João lembra-se: “promoções legítimas não precisam de urgências suspeitas”. Evita clicar no link e acede diretamente ao site oficial. Fez bem.

E aqueles preços que parecem demasiado bons para ser verdade? Tecnologia topo de gama por metade do valor? Perfumes a 5 euros? O João já sabe: antes de comprar, confirma críticas, procura potenciais queixas e verifica a legitimidade da oferta. Inúmeros esquemas anunciam produtos muito procurados a preços irrealistas apenas para garantir pagamentos de artigos que nunca serão enviados.

A atenção estende-se também às apps. Não instala aplicações fora das lojas oficiais, algumas recolhem dados sem autorização e passam despercebidas até ser tarde demais.

Nos pagamentos, o João segue a recomendação da Eupago: usar cartões virtuais de uso único e verificar com frequência a app do banco. Nesta altura do ano são comuns páginas de checkout falsas, pedidos de códigos “para confirmar compras” e cobranças adicionais de compras que nunca existiram. E é importante recordar: nenhum banco ou serviço de pagamentos pede códigos enviados por SMS para validar uma compra.

Alguns exemplos frequentes:

• checkouts falsos que imitam métodos de pagamento reais;
  
   
• pedidos de códigos de validação para “confirmar a compra”;
  
   
• cobranças extra enviadas após compras inexistentes.
  
   

Para fechar o círculo de segurança, o João mantém o telemóvel, computador e aplicações sempre atualizados. Ativa ainda a autenticação em dois fatores, essencial para impedir acessos indevidos.

No fundo, ele sabe que comprar na Black Friday é seguro, desde que faça escolhas informadas, saiba reconhecer sinais de alerta e adote pequenos cuidados transformando a experiência de compra em algo simples, tranquilo e, acima de tudo, protegido.